Com uma localização desagregada da Sede de Concelho - Vila Real de Santo António, e com uma imensa área, a Freguesia de Vila Nova de Cacela, estende-se desde o litoral, limitado pelas praias e areal que se estende desde a praia da Lota até à praia da Fábrica, até ao Barrocal e Serra Algarvia. Vila Nova de Cacela é a sede da Freguesia, mas não menos importantes são todas as localidades que a compõem, como por exemplo: Manta Rota, Corte António Martins, Cacela Velha, Cevadeiras, Portela, entre outras..
A Junta de Freguesia está situada no Largo Manuel Cabanas, junto às Escolas, mesmo no centro de Vila Nova de Cacela. Como não podia deixar de ser, prestamos bastantes serviços de proximidade à população, lutamos anualmente por mais competências junto do município, de modo a melhorar e poder corresponder às espectativas de todos.
É com esperança e espectativa que desejamos continuar a melhorar todos os espaços e serviços, de modo a corresponder às demandas de toda a população e a quem nos visita.
Estes são alguns dos serviços prestados à população, com uma missão de melhoramento e proximidade contínua. Acreditamos que estamos num constante processo de adaptação às necessidades e anseios de todos os fregueses.
Atendimento ao público e emissão de diversos documentos administrativos necessários - provas de vcida, atestados, entre outros. Melhoria e aperfeiçoamento de todos os serviços prestados ao nível dos recursos humanos e tecnológicos.
Emissão de licenças canideos e gatídeos. Parceria com os CTT para fornecimento do serviço do Posto de Correios nas instalações da Junta de Freguesia, com funcionamento diário entre as 9h e as 15:30h.
Manutenção de todo o espaço do Cemitério da Freguesia. Construção de novas catacumbas, e ações de manutenção e gestão do espaço interior para um funcionamento adequado a toda a população.
Dinamização e colaboração em atividades de desporto, cultural e de tempos livres, como a comemoração do 25 de Abril, passeios pedestres e ciclo desportivos, Santos Populares, entre outros projetos das associações e clubes.
É com muito empenho e dedicação que a Junta de Freguesia, promove de ações de limpeza nas margens da Ria Formosa juntamente com o apoio e colaboração de associações locais, assim como ações de manutenção dos espaços verdes existentes em toda a freguesia.
Colaboração com as escolas da freguesia em programas de educação. Apoio na elaboração do IRS à população, e entrega de medicamentos da farmácia de ambulatório do Centro Hospitalar do Algarve, especialmente com recursos limitados e/ou com mobilidade reduzida.
A gestão de todo o comércio que se desenvolve no Mercado da Manta Rota, assim como pequenas manutenções ao nível dos equipamentos necessários ao seu bom funcionamento.
Transporte da população para a vacinação, testes e distribuição de medicamentos. Apoio também à população mais isolada da freguesia.
Desenvolvimento de ações de pequena manutenção nos parques infantis, zonas envolventes e no Jardim de Infância, nas Escolas do Ensino Básico e 1º Ciclo e pré-escolar.
Foi a primeira sede do concelho de Vila Real de Santo António, antes do Marquês do Pombal ter decidido edificar uma cidade nova. Por todos os motivos, aqui se encontra grande parte do património desta região. A fortaleza e todo o centro histórico representam o expoente máximo a este nível.
Habitada inicialmente pelos fenícios, que não deixaram qualquer vestígio material, Cacela foi povoação de grande importância durante a passagem dos Romanos. Aqui foram encontrados, desse período, tanques, fustes de colunas, mármores, etc. Mas a presença humana na freguesia remonta a muitos séculos antes. Em 1240, foi Cacela tomada aos mouros, por D. Sancho II, que a doou à ordem de Santiago com o seu castelo. As escaramuças sucederam-se e os mouros voltaram a conquistar a povoação, que passaria definitivamente para a mão dos portugueses dois anos depois, sob o comando de D. Paio Pires Correia. Já então Cacela era um lugar muito desenvolvido. É uma das sete vilas do Algarve cujo castelo figura no escudo nacional.
D. Dinis, em 17 de julho de 1283, concedeu foral a Cacela e elevou-a à categoria de concelho. O seu termo estendia-se até à parte terminal do rio Guadiana. A ordem de Santiago desenvolveu neste aspeto papel de grande importância, na colonização e defesa de todo o território. A decadência de Cacela como vila e concelho iniciou-se sensivelmente a partir do século XVIII, com os grandes terramotos de 1755 e 1807 e as ações de pirataria que muita destruição causaram. A partir da construção da estrada entre Vila Real de Santo António e Sagres e da construção da linha férrea, os principais interesses da freguesia passaram a movimentar-se entre os sítios da Venda Nova e do Buraco, onde se encontrava a maior parte da população. Em 1927, em consequência de toda esta situação, a sede da freguesia passava para aqueles lugares, denominado-se a freguesia, a partir daí, Vila Nova de Cacela. Do património cultural de Cacela, o destaque maior vai evidentemente para a sua fortaleza. Foi mandada construir em 1770 por D. Rodrigo de Noronha, que na altura era governador do reino do Algarve. Só foi terminada com D. Maria II, em 1794. A igreja matriz, consagrada a Nossa Senhora da Assunção, foi reconstruída depois do grande terramoto de 1755.
Edificada no séc. X, em período de domínio islâmico, a fortaleza (ou Hisn) de Cacela teve como dupla função a proteção da população e o abrigo de uma pequena guarnição militar, tendo a mesma desempenhado um importante papel na vigia e defesa do litoral algarvio, com relevância estratégica no controle das embarcações que tentavam a entrada na Ria Formosa.
Ao longo dos tempos foi sofrendo várias transformações devendo apontar-se que a sua planta actual não corresponde à original. Apresenta hoje em dia uma planta estrelada com dois baluartes/guaritas erguidos a sul, em resultado das transformações executadas no Reinado de D. Maria I (1794), após o terramoto de 1755.
Actualmente alberga um posto de destacamento da brigada fiscal da GNR, desempenhando as funções para as quais sempre esteve habilitada, a vigia da costa.
A actual igreja da Nossa Senhora da Assunção foi edificada nos inícios do séc. XVI substituindo uma outra mais remota da época medieval – a primitiva Igreja de Nossa Senhora dos Mártires. A nova Igreja (a actual), construída na parte mais elevada da povoação durante os sécs. XV/XVI, foi fortemente danificada pelo terramoto de 1755 e reconstruída no séc. XVIII (1795), por iniciativa do Bispo do Algarve D. Francisco Gomes do Avelar.
Apresenta um primoroso portal renascentista que sugere paralelos com outras localidades algarvias e exibe dois bustos dos apóstolos São Pedro e São Paulo. As pilastras são decoradas com figuras mitológicas.
A igreja apresenta três naves e uma capela lateral de Nª Srª dos Mártires, datada de 1586, com abóbada que se destaca pelo seu aparelho tardo-gótico.
Devem-se ao arqueólogo Estácio da Veiga nos finais do séc. XIX, as primeiras notícias sobre o património megalítico de Cacela, com a publicação dos achados provenientes dos túmulos da Nora e Marcela, classificados como Monumentos Nacionais mas hoje, infelizmente, desaparecidos.
Identificado em 2001, o túmulo megalítico de Santa Rita, com cerca de 4500 anos, representa um dos últimos testemunhos megalíticos bem conservados da região e, também por isso, um elemento patrimonial de elevada importância histórica e científica.
O monumento é constituído por um corredor longo (5 m) e por uma câmara funerária de planta de tendência rectangular (5m x 2m), coberta por grandes blocos de arenito local e por uma colina artificial, delimitada por um anel de pequenas lajes fincadas no solo. O ritual funerário identificado é constituído por deposições secundárias (ossário constituído por cerca de 20 indivíduos) acompanhadas por várias oferendas (cerâmica, lâminas, placas de xisto, etc…). A continuação da utilização de deste espaço nos milénios seguintes é comprovada pela existência de uma necrópole sobre a massa tumular, com um mínimo de oito indivíduos inumados em posição fetal.
A partir dos anos cinquenta e sessenta, com o desenvolvimento do turismo e a instituição dos valores de um “Algarve típico”, as chaminés e as platibandas ornamentadas, viriam a tornar-se nos elementos mais característicos da arquitectura popular algarvia.
Expressões evidentes do domínio de técnicas ancestrais do trabalho da massa e, no caso concreto das platibandas, do «jogo» do ladrilho e/ou da telha, estes elementos pretendiam, pelo menos desde o século XVIII e mais expressivamente nos finais do século XIX e ao longo de toda a primeira metade do século XX, através das por vezes complexas gramáticas formais e decorativas e para lá do seu propósito funcional, mostrar a criatividade do mestre construtor e/ou o gosto do proprietário do imóvel onde se integravam.
As construções em taipa (técnica construtiva que compreende a utilização de solo, argila ou terra como matéria-prima básica de construção) no Sul de Portugal são significativas. O Algarve é uma das regiões do país que regista um número considerável de construções deste tipo, tendo sido utilizada na construção de castelos, muralhas e edifícios civis.
O troço que ainda resta da muralha de taipa (a nascente) de Cacela Velha, cuja datação é dificultada pelas constantes reparações consumadas ao longo dos tempos, foi objecto (em 2001) de escavações arqueológicas e trabalhos de restauro.
Este troço constitui um dos poucos testemunhos de tipo militar que ainda se pode encontrar na região, juntamente com a Fortaleza de Castro Marim ou o castelo de Paderne. A data de construção desta estrutura deverá situar-se entre os finais do séc. XV e a primeira metade do séc. XVI.
Embora actualmente designada de “Primitivo Santuário de Santa Rita”, uma vez que, segundo reza a lenda, terá sido neste local que a santa inicialmente apareceu, esta construção antiga de planta quadrada, encimada por uma cúpula, foi originalmente uma fonte, conforme nos mostra a cartografia antiga.
Próximo desta edificação, foi erigido mais tarde o poço antigo que dá nome ao local. Até há bem pouco tempo atrás era aqui que a população vinha buscar água e dar de beber aos animais nas pias. Era também este o local onde as mulheres da aldeia lavavam a roupa nas pedras “de esfrega” e, mais recentemente, nos tanques, ainda visíveis no local.
A autorização para a construção desta ermida terá sido concedida em 1740 pelo rei D. João V ao prior Duarte Correia de Freitas Corte Real. Com o tempo, a povoação onde a mesma se edificou (anteriormente denominada de aldeia do “Pé da Serra”) ganharia a designação da padroeira que nomeia a ermida. Sendo consagrada à santa das causas impossíveis, apresenta uma só nave rematada por uma cúpula na zona da capela mor e um coro alto. Mais recentemente (séc. XIX), foi construída uma sacristia contígua à fachada norte.
Os momentos de maior afluência ao local coincidem com as duas ocasiões festivas da povoação: as festas em honra da santa, que se realizam em meados de Julho e as curas de Santa Rita – normalmente entre Maio e Julho, onde antigamente as pessoas que sofriam de “escrofuloso” vinham curar-se por meio de uma mezinha.
Dispomos das melhores praias do Algarve. A Praia da Lota, Praia de Manta Rota e Praia da Fábrica.
Já foram consideradas dentro das melhores praias do mundo por uma revista re renome internacional. Hoje em dia continuam a ser as melhores praias que pode encontrar para aproveitar o Sol, Águas limpidas e quentes e um areal a perder de vista.
Podemos ver algumas das mais belas paisagens da nossa freguesia.
Aqui estão disponíveis todos os documentos da Junta e da Assembleia de Freguesia de Vila Nova de Cacela
Os membros que compõem a Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia de Vila Nova de Cacela, eleitos a 16 de outubro de 2021!
Aqui podem ficar a saber as mais recentes noticias de eventos, acontecimentos e informações aos nossos fregueses!
Probição de Receção e Depositos de Resíduos nas Instalações do Estaleiro da Junta.
Mais informaçõesO Governo, depois de ouvir os especialistas e de analisar os dados relativos à evolução da pandemia em Portugal, decidiu avançar com o levantamento de algumas medidas ainda existentes.
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